AFINAL, O QUE É DCS E SDCD?

DCS é “Distributed Control System” ou “Sistema Digital de Controle Distribuído” (SDCD)

É um composto de várias máquinas com processamento local e rede de comunicação de dados, interligando os mais diferentes sistemas, estações de controle e interfaces Homem-Máquina.

Ou seja, composto por:
Sensores e atuadores dos mais diversos tipos, unidades remotas (RTUs), entradas e saídas analógicas e digitais, interface com redes de chão de fábrica e nível gerencial, estação de controle de processo (onde são executados os algoritmos PID, controle avançado, otimização, etc.), inúmeras interfaces gráficas (IHM – Interface Homem Máquina) como estações de operação e de Engenharia, esta última destinada a configuração do software do sistema.

As IHM’s são constituídas de telas contendo figuras, barras gráficas (bar-graphs), ícones, animações com mudanças de cores e indicações de alarmes - através de alarmes sonoros e visuais, em alguns sistemas teclados especiais, mouse e telas sensíveis ao toque (touch-screen).

Além disso, as IHMs podem conter telas de relatórios gerenciais, curvas de tendência para o acompanhamento e o registro da evolução das variáveis do processo ao longo do tempo e historiadores (dependendo do sistema, podem chegar a vários dias).

O software do sistema é customizado por empresas de configuração que integram todas as funções necessárias ao processo do cliente. Desde a confecção das telas gráficas, parametrização das redes necessárias para o tráfego dos dados no sistema, a implementação das lógicas de processo, implantação de todas as malhas (analógicas ou digitais) necessárias para o automatismo do processo, bem como o gerenciamento de alarmes e eventos e de curvas de tendência para o acompanhamento e o registro da evolução das variáveis do processo ao longo do tempo.

Podemos ainda configurar o sistema para diagnosticar problemas, sugerir ou até executar ações a fim de corrigi-los.

O sistema pode ser configurado a fim de executar receitas ou sequências complexas de operação, fazer ajustes automáticos nos set-point dos operadores, alterar a estratégia de controle conforme a necessidade do processo, fazer um controle preditivo de inúmeras variáveis de processo, sintonizar automaticamente as mais complexas malhas de controles, além de possibilitar, de uma maneira bem simples, montarmos controles avançados: tipo cascata com 3 elementos, razão entre outros)

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